quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O dia sombrio.

     Troveja. Estou sentado em minha cadeira de face para o computador, percebo meus dedos gélidos, e não é esse qualquer frio, é intensificado nas pontas dos dedos e percorre meu corpo até minha nuca. Sinto uma sensação estranha, uma presença, não humana, algo me observa, como uma tentativa de proteção olho para os lados, como se fosse adiantar alguma coisa, apenas olhar. Mesmo sabendo que não há ninguém continuo com a estranha sensação de estar sendo observado.
      Levanto-me da cadeira, sigo até a janela e percebo aquele nublado, não há uma gota de chuva, mesmo estando trovejando, esplendoroso o som, percorreu até meus ouvidos a uma distância enorme, todavia isso não importa, estou paranóico, é melhor voltar para o computador e conversar com alguém, até por que o msn não é útil para quem está em ausente.
       Novamente algo estranho, parece uma perseguição, não há ninguém online, aliás, há sim, somente alguns poucos, 10 ou 20 contatos que não mantenho amizade e falei por apenas uma vez. Resolvo então abandonar o computador, minha cama está próxima e esse é um belo dia para ...dormir, deito-me e começo a pensar em meu passado as pessoas que me fazem falta, vejo-as claramente em minha mente, vejo os momentos felizes, as risadas, brincadeiras, que não dei valor, mas que agora, nesse dia melancólico, sinto falta.
       A chuva cai e com ela leva todas as memórias mesmo que temporariamente, viro para o lado e durmo, tendo a certeza de que essas pessoas e memórias voltarão para me martirizar, contudo virão mais fortes e da próxima vez serão mais.

Apesar de ter feito em forma de conto, bom, esse é meu dia triste, quando sinto falta, quando me deprimo, sinto nostalgia e etc. É realmente horrível.

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