Nostalgia Badalar
Queria eu ser perfeito poeta Poderia ser o som o meu tempo
Para nosso conto eternizar Simplesmente uma constante
Todavia eu não conseguiria Uma badalada um esquecimento
Pois sei, é inefável o amar Deixaria de ser algo maçante.
Mais um melancólico Pierrot Em minha cabeça toda a função
Antigo sofredor apaixonado Como queria eu que funcionasse
Para Colombina doa seu amor Fórmulas de simples resolução
Mas és um pobre coitado! Como se apenas isso adiantasse
As memórias são o tesouro O amor será mútuo com a Razão
E como tal serão guardadas Serei eu aquele sombrio ceifeiro
No baú vejo apenas a aldrava Buscarei avidamente a solução
Já o quarto, portas fechadas Para retornar a ser meu titereiro.
Conto para ti que doeu errar
Agora posso tentar esquecer
E desejar somente te superar
Quero esquecer você
Quero você
Esquecer.
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